O poema não é pensado
É inspirado
É construido sem a mente
Existe um vasto reino de inteligência
Onde descobres o que verdadeiramente conta
- A criatividade, o amor,
A beleza, a paz interior
Liberta-te
Da mente,
Dos pensamentos
Da tristeza e da dor
Não és mente,
Não és escravo
Antes de pensares
Já És!
Tuesday, February 17, 2009
Friday, November 21, 2008
Viver em amor
A inspiração do amor
Livra-te da dor
Brota a energia
De dentro
Como por encantamento
Passas a ver
Como da cegueira
Estivesses a renascer
O amor, suave e tranquilo,
É sobremesa cremosa
É aconchego, é sossego
É o desabrochar de uma flor
Um bater de asas em liberdade
É a descoberta da afinidade
Acredita no amor
Deixa-te guiar
E reviverás em esperança
Os dias da tua vida.
Lisboa, Novembro de 2008
CMondim
Livra-te da dor
Brota a energia
De dentro
Como por encantamento
Passas a ver
Como da cegueira
Estivesses a renascer
O amor, suave e tranquilo,
É sobremesa cremosa
É aconchego, é sossego
É o desabrochar de uma flor
Um bater de asas em liberdade
É a descoberta da afinidade
Acredita no amor
Deixa-te guiar
E reviverás em esperança
Os dias da tua vida.
Lisboa, Novembro de 2008
CMondim
Thursday, October 16, 2008
Criação
Catástrofes, intempéries, tempestades.
Aflições, medos, turbilhões.
Um mundo infindável de dor
Que nasce de um criador.
O Homem invencível
Na inflamação da dor,
Aliena-se da sua virtude
E da difícil direcção da criação
No sentido do amor!
Lisboa, Outubro de 2008
CM
Aflições, medos, turbilhões.
Um mundo infindável de dor
Que nasce de um criador.
O Homem invencível
Na inflamação da dor,
Aliena-se da sua virtude
E da difícil direcção da criação
No sentido do amor!
Lisboa, Outubro de 2008
CM
Wednesday, September 24, 2008
Zero
Zero de buraco negro
Zero de deserto
Zero de frio
Zero de sede
Zero de ciclo vicioso
Zero de não acreditar
Zero de não ser
de não viver
Zero de nada
Zero!
Zero de deserto
Zero de frio
Zero de sede
Zero de ciclo vicioso
Zero de não acreditar
Zero de não ser
de não viver
Zero de nada
Zero!
Tuesday, September 16, 2008
Intervalo
Não sei respirar
Não sei falar
O automatismo
É estranho
Vagueio entre a multidão
Sem me perceberem
Não me reconheço
Estou em casa em mim
E no estrangeiro
Quando estendo o olhar
Estou cansada sem andar
Farta de me procurar
Nos outros, espelhos baços sem reflexo
Não sou expressão
Não sou pegada na areia
Não me importo
É demasiado o desconforto
Desde logo o abandono
Num intervalo.
Lisboa, Setembro de 2008
Carla Mondim
Não sei falar
O automatismo
É estranho
Vagueio entre a multidão
Sem me perceberem
Não me reconheço
Estou em casa em mim
E no estrangeiro
Quando estendo o olhar
Estou cansada sem andar
Farta de me procurar
Nos outros, espelhos baços sem reflexo
Não sou expressão
Não sou pegada na areia
Não me importo
É demasiado o desconforto
Desde logo o abandono
Num intervalo.
Lisboa, Setembro de 2008
Carla Mondim
Thursday, August 21, 2008
Em ti
Nos teus braços
- O refúgio do ninho
Na tua pele
- A seda da água do rio
Nos teus olhos
-O remanso de um retiro
Nos teus lábios
- O meu nome
No teu coração
- O meu!
Lisboa, 21 de Agosto de 2008
- O refúgio do ninho
Na tua pele
- A seda da água do rio
Nos teus olhos
-O remanso de um retiro
Nos teus lábios
- O meu nome
No teu coração
- O meu!
Lisboa, 21 de Agosto de 2008
Wednesday, June 18, 2008
Inspiração
O que me inspira?
O belo, a dor, o contentamento?
Nascem-me dos dedos as palavras soltas
Presas na excitação
De pintarem a cores
Um mundo mágico,
Tão meu,
Que me dilata as pupilas e expande o coração,
Absorvendo num instante
a vida que me enche os pulmões
de surpresa.
Faço da noite, dia
Da lágrima, cristal
E do sorrir, pássaro.
Quero morrer inspirada
Sentido no coração a badalada
Que me transporta do interior para fora
em ressurreição, outra vez.
Lisboa, Junho 2008
Carla Mondim
O belo, a dor, o contentamento?
Nascem-me dos dedos as palavras soltas
Presas na excitação
De pintarem a cores
Um mundo mágico,
Tão meu,
Que me dilata as pupilas e expande o coração,
Absorvendo num instante
a vida que me enche os pulmões
de surpresa.
Faço da noite, dia
Da lágrima, cristal
E do sorrir, pássaro.
Quero morrer inspirada
Sentido no coração a badalada
Que me transporta do interior para fora
em ressurreição, outra vez.
Lisboa, Junho 2008
Carla Mondim
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