A inspiração do amor
Livra-te da dor
Brota a energia
De dentro
Como por encantamento
Passas a ver
Como da cegueira
Estivesses a renascer
O amor, suave e tranquilo,
É sobremesa cremosa
É aconchego, é sossego
É o desabrochar de uma flor
Um bater de asas em liberdade
É a descoberta da afinidade
Acredita no amor
Deixa-te guiar
E reviverás em esperança
Os dias da tua vida.
Lisboa, Novembro de 2008
CMondim
Friday, November 21, 2008
Thursday, October 16, 2008
Criação
Catástrofes, intempéries, tempestades.
Aflições, medos, turbilhões.
Um mundo infindável de dor
Que nasce de um criador.
O Homem invencível
Na inflamação da dor,
Aliena-se da sua virtude
E da difícil direcção da criação
No sentido do amor!
Lisboa, Outubro de 2008
CM
Aflições, medos, turbilhões.
Um mundo infindável de dor
Que nasce de um criador.
O Homem invencível
Na inflamação da dor,
Aliena-se da sua virtude
E da difícil direcção da criação
No sentido do amor!
Lisboa, Outubro de 2008
CM
Wednesday, September 24, 2008
Zero
Zero de buraco negro
Zero de deserto
Zero de frio
Zero de sede
Zero de ciclo vicioso
Zero de não acreditar
Zero de não ser
de não viver
Zero de nada
Zero!
Zero de deserto
Zero de frio
Zero de sede
Zero de ciclo vicioso
Zero de não acreditar
Zero de não ser
de não viver
Zero de nada
Zero!
Tuesday, September 16, 2008
Intervalo
Não sei respirar
Não sei falar
O automatismo
É estranho
Vagueio entre a multidão
Sem me perceberem
Não me reconheço
Estou em casa em mim
E no estrangeiro
Quando estendo o olhar
Estou cansada sem andar
Farta de me procurar
Nos outros, espelhos baços sem reflexo
Não sou expressão
Não sou pegada na areia
Não me importo
É demasiado o desconforto
Desde logo o abandono
Num intervalo.
Lisboa, Setembro de 2008
Carla Mondim
Não sei falar
O automatismo
É estranho
Vagueio entre a multidão
Sem me perceberem
Não me reconheço
Estou em casa em mim
E no estrangeiro
Quando estendo o olhar
Estou cansada sem andar
Farta de me procurar
Nos outros, espelhos baços sem reflexo
Não sou expressão
Não sou pegada na areia
Não me importo
É demasiado o desconforto
Desde logo o abandono
Num intervalo.
Lisboa, Setembro de 2008
Carla Mondim
Thursday, August 21, 2008
Em ti
Nos teus braços
- O refúgio do ninho
Na tua pele
- A seda da água do rio
Nos teus olhos
-O remanso de um retiro
Nos teus lábios
- O meu nome
No teu coração
- O meu!
Lisboa, 21 de Agosto de 2008
- O refúgio do ninho
Na tua pele
- A seda da água do rio
Nos teus olhos
-O remanso de um retiro
Nos teus lábios
- O meu nome
No teu coração
- O meu!
Lisboa, 21 de Agosto de 2008
Wednesday, June 18, 2008
Inspiração
O que me inspira?
O belo, a dor, o contentamento?
Nascem-me dos dedos as palavras soltas
Presas na excitação
De pintarem a cores
Um mundo mágico,
Tão meu,
Que me dilata as pupilas e expande o coração,
Absorvendo num instante
a vida que me enche os pulmões
de surpresa.
Faço da noite, dia
Da lágrima, cristal
E do sorrir, pássaro.
Quero morrer inspirada
Sentido no coração a badalada
Que me transporta do interior para fora
em ressurreição, outra vez.
Lisboa, Junho 2008
Carla Mondim
O belo, a dor, o contentamento?
Nascem-me dos dedos as palavras soltas
Presas na excitação
De pintarem a cores
Um mundo mágico,
Tão meu,
Que me dilata as pupilas e expande o coração,
Absorvendo num instante
a vida que me enche os pulmões
de surpresa.
Faço da noite, dia
Da lágrima, cristal
E do sorrir, pássaro.
Quero morrer inspirada
Sentido no coração a badalada
Que me transporta do interior para fora
em ressurreição, outra vez.
Lisboa, Junho 2008
Carla Mondim
Monday, June 16, 2008
Vergonha
Sinto vergonha quando
Olho para o céu
E o céu brilha
Beijando as flores,
Aquecendo as àguas do mar
Para as crianças
Que brincam com as ondas.
Sinto vergonha quando
Olho para os rostos de sorriso aberto
E para os olhos que desvendam sonhos.
Sinto vergonha
Por sentir que o sol não é meu
Durante um instante.
Lisboa, 2008
Carla Mondim
Olho para o céu
E o céu brilha
Beijando as flores,
Aquecendo as àguas do mar
Para as crianças
Que brincam com as ondas.
Sinto vergonha quando
Olho para os rostos de sorriso aberto
E para os olhos que desvendam sonhos.
Sinto vergonha
Por sentir que o sol não é meu
Durante um instante.
Lisboa, 2008
Carla Mondim
Friday, May 16, 2008
Ruídos
Quero escapar do ruído
Das pessoas
E mergulhar no som
Das ondas do mar
Quero fugir da repetição
Do disco de vinil riscado
E abraçar a melodia da chuva a cair
Quero ignorar o burburinho
Das vozes humanas
E dar atenção aos gritos das gaivotas
Quero não perceber a maledicência
E escutar o som fresco da cachoeira
Quero refugiar-me do diz-que-disse
E encontrar-me na música das cigarras
Numa noite escaldante de verão
Quero um momento de silêncio eterno
E esquecer-me dos ruídos que me ferem os ouvidos
E secam por dentro
Quero regar-me de luz
Num frágil momento sem dissonância.
Lisboa, 16 de Maio de 2008
Carla Mondim
Das pessoas
E mergulhar no som
Das ondas do mar
Quero fugir da repetição
Do disco de vinil riscado
E abraçar a melodia da chuva a cair
Quero ignorar o burburinho
Das vozes humanas
E dar atenção aos gritos das gaivotas
Quero não perceber a maledicência
E escutar o som fresco da cachoeira
Quero refugiar-me do diz-que-disse
E encontrar-me na música das cigarras
Numa noite escaldante de verão
Quero um momento de silêncio eterno
E esquecer-me dos ruídos que me ferem os ouvidos
E secam por dentro
Quero regar-me de luz
Num frágil momento sem dissonância.
Lisboa, 16 de Maio de 2008
Carla Mondim
Friday, May 9, 2008
Em casa
Olho-te nos olhos
E apetece-me um mergulho.
Atiro-me!
Meu corpo, suspenso,
Boia ao sabor da vontade
Sem pressa.
Já não sou só eu.
É como acordar num quarto de hotel
Pensando que estou em casa.
E apetece-me um mergulho.
Atiro-me!
Meu corpo, suspenso,
Boia ao sabor da vontade
Sem pressa.
Já não sou só eu.
É como acordar num quarto de hotel
Pensando que estou em casa.
Thursday, March 13, 2008
Errando ao teu encontro
Sou onda,
Rasgando a dor
Sou espuma,
Amorosa.
Sou fogo,
Vivo,
Dentro de um coração
Que bate num ritmo certo.
Sou tempestade,
Louca,
Que percorre sem tréguas o deserto
Misturando-se com a areia aquecida pelo sol.
Sou paz,
dissonante,
entre notas agudas e graves.
Sou cavalo,
Com asas,
Que viaja sem destino certo
À procura da aventura.
Sou auto-estrada,
Em linha recta,
Ao encontro do teu abraço.
Lisboa, 13 de Março
Carla Mondim
Rasgando a dor
Sou espuma,
Amorosa.
Sou fogo,
Vivo,
Dentro de um coração
Que bate num ritmo certo.
Sou tempestade,
Louca,
Que percorre sem tréguas o deserto
Misturando-se com a areia aquecida pelo sol.
Sou paz,
dissonante,
entre notas agudas e graves.
Sou cavalo,
Com asas,
Que viaja sem destino certo
À procura da aventura.
Sou auto-estrada,
Em linha recta,
Ao encontro do teu abraço.
Lisboa, 13 de Março
Carla Mondim
Tuesday, January 8, 2008
Impactos
Chocam violentas as ondas
Contra a costa silente
Investem furiosas
Contra a areia dormente
Sem tréguas
Não se cansam do abalo
Da profunda impressão
Do movimento
Em que passam os dias
Cai a noite sobre as ondas
E velam as estrela o mar
O vento sopra baixinho
E as ondas sempre a dançar.
Lisboa, 08 de Janeiro de 2007
Carla Mondim
Contra a costa silente
Investem furiosas
Contra a areia dormente
Sem tréguas
Não se cansam do abalo
Da profunda impressão
Do movimento
Em que passam os dias
Cai a noite sobre as ondas
E velam as estrela o mar
O vento sopra baixinho
E as ondas sempre a dançar.
Lisboa, 08 de Janeiro de 2007
Carla Mondim
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