Sinto vergonha quando
Olho para o céu
E o céu brilha
Beijando as flores,
Aquecendo as àguas do mar
Para as crianças
Que brincam com as ondas.
Sinto vergonha quando
Olho para os rostos de sorriso aberto
E para os olhos que desvendam sonhos.
Sinto vergonha
Por sentir que o sol não é meu
Durante um instante.
Lisboa, 2008
Carla Mondim
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2 comments:
Não sintas, carla. Obrigada por tudo. Vais fazer-me muita falta. Muita! Porque nada acontece por acaso, beijo-TE!
Somos transitórios e não temos nada. Nada levamos, nem sequer um balão de criança que é tão leve. Nada podemos contra isso, não tenhas vergonha.
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