O que me inspira?
O belo, a dor, o contentamento?
Nascem-me dos dedos as palavras soltas
Presas na excitação
De pintarem a cores
Um mundo mágico,
Tão meu,
Que me dilata as pupilas e expande o coração,
Absorvendo num instante
a vida que me enche os pulmões
de surpresa.
Faço da noite, dia
Da lágrima, cristal
E do sorrir, pássaro.
Quero morrer inspirada
Sentido no coração a badalada
Que me transporta do interior para fora
em ressurreição, outra vez.
Lisboa, Junho 2008
Carla Mondim
Wednesday, June 18, 2008
Monday, June 16, 2008
Vergonha
Sinto vergonha quando
Olho para o céu
E o céu brilha
Beijando as flores,
Aquecendo as àguas do mar
Para as crianças
Que brincam com as ondas.
Sinto vergonha quando
Olho para os rostos de sorriso aberto
E para os olhos que desvendam sonhos.
Sinto vergonha
Por sentir que o sol não é meu
Durante um instante.
Lisboa, 2008
Carla Mondim
Olho para o céu
E o céu brilha
Beijando as flores,
Aquecendo as àguas do mar
Para as crianças
Que brincam com as ondas.
Sinto vergonha quando
Olho para os rostos de sorriso aberto
E para os olhos que desvendam sonhos.
Sinto vergonha
Por sentir que o sol não é meu
Durante um instante.
Lisboa, 2008
Carla Mondim
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