Na tentativa de sacralizar o mundo
Procura o espírito o centro da montanha,
O âmago da terra,
A essência na essência.
Num salto vertiginoso lança-se o corpo no abismo
À procura da salvação.
No meio de um circulo de luz
O espírito comunga com o inefável,
Espaço e tempo são agora o absoluto.
Porto, 24 de Agosto de 2007
Carla Mondim
Friday, August 24, 2007
Wednesday, August 8, 2007
Manual de Otcetipe
Não contraries a natureza;
Sê humilde;
Não procures um sorriso a quem não sorriste;
Persegue um objectivo, em vez de o entregares ao acaso;
Vive em equilíbrio;
Vive como ser humanos que és: come, bebe, fala, ama, ri;
Sorri para o passado e vive o presente;
Tudo o que viveste valeu a pena;
Não culpes o outro do que depende de ti;
Não estabeleças paralelismos, porque és único;
Age segundo os princípios sem constrangimentos;
Age em consciência, mas vive com espontaneidade;
Toma consciência que o inimigo podes ser tu próprio;
Além dos cinco sentidos, não descuides a intuição;
És sempre digno do melhor;
Não procures o mestre, pois é em ti que se encontra;
Medita.
Lisboa, 08 de Agosto de 2007
Carla Mondim
Sê humilde;
Não procures um sorriso a quem não sorriste;
Persegue um objectivo, em vez de o entregares ao acaso;
Vive em equilíbrio;
Vive como ser humanos que és: come, bebe, fala, ama, ri;
Sorri para o passado e vive o presente;
Tudo o que viveste valeu a pena;
Não culpes o outro do que depende de ti;
Não estabeleças paralelismos, porque és único;
Age segundo os princípios sem constrangimentos;
Age em consciência, mas vive com espontaneidade;
Toma consciência que o inimigo podes ser tu próprio;
Além dos cinco sentidos, não descuides a intuição;
És sempre digno do melhor;
Não procures o mestre, pois é em ti que se encontra;
Medita.
Lisboa, 08 de Agosto de 2007
Carla Mondim
Monday, August 6, 2007
Os olhos da infância
Límpidos, inocentes,
São teus olhos escuros, macios,
Feitos de transparência.
Corre água na ribeira!
Sentada na eira,
Deténs o olhar compreensivo
Sobre o gatinho furtivo
Que rouba a sardinha assada.
Quieta, com o olhar pousado
Sobre o cachorro que persegue
A sombra numa tarde de estio,
Sentes que nada te falta.
A abundância é viver tranquilo
Sobre a vida, deslizando,
Sem resistência ou força.
Lisboa, 06 de Agosto de 2007
Carla Mondim
São teus olhos escuros, macios,
Feitos de transparência.
Corre água na ribeira!
Sentada na eira,
Deténs o olhar compreensivo
Sobre o gatinho furtivo
Que rouba a sardinha assada.
Quieta, com o olhar pousado
Sobre o cachorro que persegue
A sombra numa tarde de estio,
Sentes que nada te falta.
A abundância é viver tranquilo
Sobre a vida, deslizando,
Sem resistência ou força.
Lisboa, 06 de Agosto de 2007
Carla Mondim
Wednesday, August 1, 2007
Fase Rem
Toca, dissonante, o despertador,
Oiço, divergente, o ruído.
O corpo pesado, preso ao leito
Regressa à fita a que assistiu:
Faço a utópica viajem:
Insita intuição,
Revolvo-me infusa na alma,
Admiro o pôr do sol ao lado do leão,
Nado com tubarões e golfinhos cor-de-rosa,
sobrevoo o Amazonas.
Perseguem-me medos, fantasmas torpes.
bebo as minhas lágrimas.
Quero gritar e o grito refugia-se no silêncio,
Quero correr e as pernas entorpecem.
Acordo.
Vêm a mim volúveis lembranças,
Estilhaços de memória.
Quero sonhar outra vez .
Lisboa, 1 de Agosto de 2007
Carla Mondim
Oiço, divergente, o ruído.
O corpo pesado, preso ao leito
Regressa à fita a que assistiu:
Faço a utópica viajem:
Insita intuição,
Revolvo-me infusa na alma,
Admiro o pôr do sol ao lado do leão,
Nado com tubarões e golfinhos cor-de-rosa,
sobrevoo o Amazonas.
Perseguem-me medos, fantasmas torpes.
bebo as minhas lágrimas.
Quero gritar e o grito refugia-se no silêncio,
Quero correr e as pernas entorpecem.
Acordo.
Vêm a mim volúveis lembranças,
Estilhaços de memória.
Quero sonhar outra vez .
Lisboa, 1 de Agosto de 2007
Carla Mondim
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