Chocam violentas as ondas
Contra a costa silente
Investem furiosas
Contra a areia dormente
Sem tréguas
Não se cansam do abalo
Da profunda impressão
Do movimento
Em que passam os dias
Cai a noite sobre as ondas
E velam as estrela o mar
O vento sopra baixinho
E as ondas sempre a dançar.
Lisboa, 08 de Janeiro de 2007
Carla Mondim
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
11 comments:
olá carla mondim!
lemos este belo poema marítimo e de imediato o apelo do mar fez-se sentir e essa visão de que falava Dylan Thomas, permaneceu em nós.
beijinhos
paula e rui lima
Olá Carlita
Silente/dormente parece uma rima um pouco forçada. Em contrapartida gosto de "areia dormente". Essa sim, é uma imagem inesperada. Acho que tens sentido de ritmo, mas melhorarás muito quando conseguires evitares alguns lugares comuns - por ex: as estrelas que velam, a noite que cai, o vento que sopra... Procura dizer o mesmo com outras palavras, menos esperadas (como areia dormente) e verás a tua poesia cresce.
Beijo
obrigada pelos vossos comentários, em particular pelos pedagógicos do Abuláfia.
Bjs
no embalo...
um bom ano para ti Carla
É as ondas são os blues infinitos...o mar.
Bj.
O mar e as suas ondas, são sempre,
como um refresco no Verão. Acalmam-nos, mesmo que sejam altas e revoltas.
Um abraço, amiga.
sempre a dançar
num ritmo ímpar
sem mais acabar
até na luz acordar...
beijo, Carla.
Olá
Belo poema sobre a dança do mar.
Bom Domingo
Beijinhos
Um poema com sabor sal azul...
Ergui-me ao vento na tua procura
Fundi um abraço com o sol da tua ternura
Modelei o amor com as palavras mais belas
Curso de errante espírito na tua procura
Porque o pensamento é voo de milhafre
Aprisionado em gaiola de palavras
O infinito e o incomensurável
Volto ao encontro das tuas profundas mágoas
Bom domingo
Mágico beijo
No vai-e-vem do sal.
Olá Carla,
Apesar de não ser um "expert" na avaliação de poesia, pretendia, para já, dizer-te que se através da poesia revelas todo o teu Ser, manifesto o meu encanto e admiração.
Força, Carla e um muito obrigado.
Bjs
Joaquim
Post a Comment