Não sei respirar
Não sei falar
O automatismo
É estranho
Vagueio entre a multidão
Sem me perceberem
Não me reconheço
Estou em casa em mim
E no estrangeiro
Quando estendo o olhar
Estou cansada sem andar
Farta de me procurar
Nos outros, espelhos baços sem reflexo
Não sou expressão
Não sou pegada na areia
Não me importo
É demasiado o desconforto
Desde logo o abandono
Num intervalo.
Lisboa, Setembro de 2008
Carla Mondim
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2 comments:
Desalento...?!
Doce beijo
Não Profeta, é só cansaço...
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