Meu cheiro a terra molhada,
Minha frescura de manhã de Primavera,
É a tua voz sussurando-me ao ouvido,
Que amansa e acalma a tempestade.
És o fruto de casca dura que ao ser aberto
encerra um interior doce e macio.
És o vento forte que me bate na cara,
mas que me refresca a alma.
És o timido raio de sol
De uma tarde cinzenta.
És o banho tépido
Nas águas calmas do Pacífico,
O pôr do sol a beijar as ondas ao fim do dia
E o voo tranquilo do bando de pássaros no horizonte.
És a minha paisagem,
A minha miragem,
O meu mar,
A minha fonte.
Lisboa, 11 de Fevereiro de 2007
Carla Mondim
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