Espero, olho na tua direcção.
Fico imóvel, espero...
Olho para além da linha do horizonte.
Já não espero, transporto-me para mais além,
Rasgo as fronteiras físicas.
O meu corpo está aqui, mas eu já não estou,
Já não me comporta, não me contém.
Sou livre e sobrevoo o espaço ilimitado.
Liberto-me da prisão que me encerra dentro do corpo.
O todo contem-me e eu contenho o todo.
Sou livre e toco o infinito.
Lisboa, 13 de Fevereiro de 2007
Carla Mondim
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