Monday, September 17, 2007

À bolina

Mar revolto,
Em correntes envolto,
Viva energia,
Tempestade fria,
Céu cerrado,
Sem a meiga luz das estrelas,
Sem o teu afago.
Barco à bolina,
Não me vence a fadiga,
Não me liberta o fado
Do destino interrogado.

2 comments:

tchi said...

É de há muito tempo o fado ser triste.
«À bolina» só este.

Joana Roque Lino said...

O nome do poema é lindíssimo e o poema também. Deixo-me ir à bolina, embalada pelas tuas palavras. Bj meu