Deito o meu corpo nas ondas do mar.
Flutuo na espuma
leve como uma pluma.
A água salgada limpa-me a alma
E as algas nutrem-me a pele.
A maré a embalar-me
Conduz-me para dentro do oceano,
Longe do mundo profano.
Restabeleço-me da sofismação dialéctica,
Do tédio e do aborrecimento,
Da banalidade deprimente,
Da espécie de morte de quem vive
A vida vegetando.
Lisboa, 21 de Outubro de 2007
Carla Mondim
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4 comments:
Bonito, Carla Mondim.
Muito bem!
Mas, se me permite a sugestão,
pelo sim, pelo não,
leve um repelente de tubarão,
há lá muitos a sonhar
consigo em alto mar.
:)
Joaquim
Essa sofismação foi valente... :) Beijo Carla
hehehe, obrigada amigos ;)
À transparência da luz, que é só tua.
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