Via láctea
Fio de mel
Cristalina fonte,
Estão na ponta do pincel.
Agora azul, depois alfazema...
Corre na tela o cinema
A dilatar as pupílas
Da sensível alma
Que ao olhar para o quadro acalma
A sede de beleza natural.
Em jeito experimental
Misturo as cores:
Crio formas, ramos de flores
Que encantam
O espírito mais céptico.
Já não sei quem é o autor
Se eu ou o Criador!
Lisboa, 30 de Julho de 2007
Carla Mondim
E no princípio era o verbo
Sejam bem vindos todos os que apreciam a palavra. Espero que as minhas palavras valham por uma exposição de quadros com muitas imagens, que vos transportem em viagens, vos despertem uma miríade de emoções e que vos façam sentir vivos.
A palavra, se sentida, vale mais que muitas imagens descontextualizadas.
Carla Mondim
I'm a little doll!
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6 comments:
Muito bonito o teu poema! Escreves com um ritmo e uma musicalidade muito interessantes!
Beijinhos
olá!
e assim Akira Kurosawa no seu "Sonhos" retratou Van Gogh (Martin Scorsese) no seu gesto de criação, depois outra personagem invadiu o interior do famoso quadro do pintor.
gostámos muito deste poema
beijinhos
paula e rui lima
Olá Poetisa Carla,
Vou deixar de comentar no seu blog.
porque vc cada vez escreve melhor e bem e com conteúdo.
A não ser que a Carla não se importe de ler comentários meus repetidos poema após poema!
Joaquim
Olá meus caros todos,
os V/ comentários apenas me impelem a escrever mais. a Edição Esgotada cresce com a V/ presença.
Um obrigada sentido.
Olá
Quanto à tua dúvida sobre o acrílico, primeiro que tudo, quero dizer-te que não sou profissional, ou seja, não sei muito, mas digo-te o que sei.
O acrílico é diluído em água. Eu diluo muito pouco. Só o faço quando é um acrílico mais espesso, ou seja, dependendo das marcas. Tens é de ser muito rápida. Para demorar mais tempo a secar (o que permite um trabalhado mais rico), eu costumo misturar gel acrílico ou medium acrílico.
Beijinhos
se o olhar vê beleza, tb a está a criar
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