O cérebro gera ideias,
Infere, deduz, complica.
Ninguém sequer abdica
Da especulação, do jumble jam!
Invade-me a frustração.
Despeço-me do cérebro.
Deslizo por entre as ideias,
Livre, sem fronteiras.
Uma ressonância magnética
Indica um cérebro ausente,
Mas o que na verdade não se encontra presente
São os pré-conceitos, os dogmas,
A falta de movimento,
a impureza da água estagnada.
Deixo de ser uma alma penada.
É avassalador o sentimento
Da liberdade incondicionada.
Sou leve como uma pluma
Sem o peso ou sequer a bruma
Da entropia que me gela o sangue,
Bate forte um coração!
Lisboa, 24 de Julho de 2007
Carla Mondim
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9 comments:
E quão forte ele bate Carlinha. Beijos
Cada vez gosto mais de a ler.
Acho que os "nossos amigos" Alberto Caeiro e o Alvaro de Campos, viriam comentar muito neste blog.
Palavras para quê? Escreves poesia com muita qualidade.
Beijinhos
Olá Carla,
Fez muito bem em chamar a atenção para este seu blog de Poesia.
Gostei muitíssimo do que li e Felicito-a por esvrever tão bem.
Foi um grato prazer esta visita e virei cá mais vezes.
Um forte abraço!
Ilustre doutora jurista, obrigado pela leitura que fez do artigo do meu blogue.
Aquele texto não expressa a minha opinião.
Mas como homem humanista e livre-pensador que desejo ser publiquei-o.
Saudações afectuosas.
Embaixada do conhecimento
Obrigada a todos pelas v/, sempre, amáveis palavras.
Sim, vejo que bate forte um coração de alguém que acredita na liberdade.
Existe algo de muito simples e natural na tua escrita.
Parabens
Sê livre...
esvazia o teu cérebro, abandona o teu corpo, deixa o teu corpo astral fluir por entre o q t rodeia... e sentirás talvez algo d novo: paz. Mas não te esqueças q tens d voltar, pq há mta gente q gosta d ti e tá à tua espera
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